Equipe Focus
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O Ministério da Saúde apresentou, nesta quarta-feira, 16, o plano nacional de operacionalização da vacinação contra a covid-19. O evento de divulgação do plano, que aconteceu no Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de outras autoridades e de diversos governadores, como o cearense Camilo Santana (PT).
O Ministério da Saúde aposta que os grupos de maiores risco e exposição sejam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021. Apesar disso, ainda não há decisões tomadas quanto à farmacêutica que irá fornecer o imunizante e em relação aos detalhes logísticos.
Clique aqui e confira, na íntegra, o plano de vacinação do governo contra a Covid-19.
Apesar da divulgação do plano, ainda não há nenhum pedido de aval de qualquer laboratório feito à Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) para liberação de uso de vacina no País. Isso, poderá causar a revisão no cronograma feito pelo governo.
“O Ministério da Saúde estima que no período de doze meses, posterior à fase inicial, concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso. No entanto este cronograma deverá ser revisto uma vez que dependerá da aprovação da vacina para uso emergencial pela Anvisa e existem outras negociações em andamento”, diz trecho do documento divulgado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com dados divulgados até terça-feira, 15, pelo Consórcio de veículos de imprensa, que inclui G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, o País já registrou 182.854 mortes desde o início da pandemia com um total de 6.974.258 infectados. Há, de acordo com o pasta da Saúde, negociações em andamento, que totalizam “em torno de 350 milhões de doses de vacinas covid-19”.