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TSE ordena que redes sociais suspendam monetização de canais bolsonaristas

O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de assinatura de acordo com os EUA para participar do Programa Lunar Nasa Artemis. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Felipe Salomão, determinou que as plataformas YouTube, Facebook, Instagram, Twitter e Twitch.TV suspendam a monetização de canais bolsonaristas.

As redes sociais devem apresentar em até 20 dias à Corregedoria-Geral Eleitoral os ganhos de cada perfil, canal e página indiciada no inquérito administrativo do TSE. Enquanto durar a investigação, os recursos financeiros serão transferidos para uma conta judicial.

De acordo com o despacho, “após explicar a forma de atuação desse grupo e o modelo de influência por ele adotado, a autoridade policial informa haver estudos demonstrando que a disseminação, nas redes sociais, de notícias falsas ou sem lastro, quanto a fraude nos sistemas de votação, corrói a confiança da população no processo eleitoral, que consubstancia uma das bases do Estado Democrático de Direito”.

O exame do relatório apresentado pela Polícia Federal, diz o corregedor, permite apontar para a existência de duas categorias de canais, páginas e perfis nessas plataformas.

“De um lado, os operados por pessoas físicas que, se autointitulando analistas políticos e de forma predominantemente não profissional, promovem seus conteúdos. De outra parte, há aqueles que ostentam estrutura semelhante a órgãos de imprensa, o que se constata pelo nome e formato dos programas, além do modo de confecção das matérias.”

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