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Tasso não descarta candidatura à Presidência: “estou dentro disso”

Tasso não descarta candidatura à presidência; “estou dentro disso”, disse, sobre articular união dentro e fora do PSDB. Foto: reprodução.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) admitiu, nessa quinta-feira, 29, que não está descartada a hipótese de que seja candidato a presidente da República nas eleições de 2022. A declaração foi feita em entrevista à CNN Brasil.

“Meu nome foi colocado pelo presidente do partido. Não era meu projeto de vida, não pensava nisso. No entanto, estou dentro disso, participando disso, no sentido de poder tentar articular uma união não só dentro do partido, mas também fora do partido”, disse Tasso Jereissati.

Atualmente, o PSDB tem os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como pré-candidatos, mas o presidente do partido, Bruno Araújo, levantou a possibilidade da candidatura de Tasso.

 

Governo Federal no enfrentamento à pandemia

O senador argumentou que o país teria “muito menos óbitos” se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus auxiliares tivessem defendido o distanciamento social e a compra de vacinas desde o início da pandemia.

“É isso que a CPI vai investigar. Alguns acham que existe dolo também, outros acham que não. Outros até acham não existiram culpados e esse número de mortos teria acontecido em qualquer governo e em qualquer circunstância. A mim não parece assim, até porque houve, por parte do governo federal, um negacionismo desde o primeiro momento da pandemia”, afirmou o senador.

Tasso comentou sobre a insistência do Governo Bolsonaro na chamada teoria da “imunidade de rebanho”, em que o fim da pandemia se daria quando um determinado percentual já estivesse contaminado. Para ele, a comprovação de que alguém intencionalmente incentivou a contaminação, configuraria  um crime.

“Havia uma teoria rodeando o governo, que algum estudioso fora do país teria feito, que a pandemia se acaba com a tese do rebanho e que, enquanto não se atingisse o efeito rebanho, a pandemia não iria acabar. Se alguém acreditava nisso e tentou implementar um sistema para que as pessoas se contagiassem e rapidamente chegássemos a esse nível, pode ser considerado dolo também”, argumenta.

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