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Sindicato dos Médicos do Ceará denuncia falta de medicamentos e insumos nas UPAs e no Hospital Geral de Fortaleza

O Sindicato dos Médicos do Ceará denuncia a falta de insumos básicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Vila Velha, Bom Jardim e Edson Queiroz. O órgão encaminhou, na sexta-feira (10), um ofício ao secretário de Saúde de Fortaleza, Dr. João Borges, e à direção da Fundação Leandro Bezerra, denunciando o desabastecimento de luvas, papel higiênico e medicamentos nas unidades. O sindicato também denuncia que, devido à gravidade da situação, os profissionais estão providenciando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por conta própria.

“A ausência dos insumos, principalmente de medicamentos, gera revolta crescente da população, pondo em risco o trabalho e a segurança dos médicos. Também é importante destacar que as UPAs são postos de recepção para inúmeros pacientes, inclusive com doenças transmissíveis, de modo que não é aceitável que os profissionais trabalhem sem os devidos EPIs”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara.

Também na sexta-feira, o Sindicato dos Médicos encaminhou um ofício à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), denunciando a falta de medicamentos para o tratamento de pacientes, inclusive em estado grave, no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). A entidade recebeu denúncias de que o hospital está sem estoque de medicamentos importantes, como Nipride, Fenoterol, Salbutamol, Brometo de Ipratrópio gotas e Octreotide.

“O Nipride, por exemplo, é um medicamento utilizado para controlar a pressão arterial em pacientes com hipertensão arterial severa, insuficiência cardíaca ou insuficiência coronariana aguda. Já o Fenoterol e Salbutamol são broncodilatadores utilizados para o tratamento de crises agudas de asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. O Brometo de Ipratrópio em gotas é utilizado para o tratamento de broncoespasmo e a nebulização de Octreotide é indicada em casos de hemorragia digestiva e pancreatite aguda. A falta dessas medicações pode comprometer o tratamento e a recuperação dos pacientes”, explica o Dr. Leonardo Alcântara.

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