
Equipe Focus
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Questionado sobre seu plano para a segurança do Estado, o candidato Roberto Cláudio (PDT) aproveitou para criticar, mais uma vez, a proposta do candidato Capitão Wagner (UB) do “Padrão FBI” no Ceará. “Eu não vou trazer mágico ou o Super-Homem para resolver a segurança, eu tenho propostas reais”, disse.
“Isso do outro candidato falar desse padrão de trazer uma polícia norte-americana para cá é ilegal e impossível de acontecer. Ele está iludindo as pessoas com essa promessa, que não vai e não pode acontecer”, explicou durante entrevista da TV Verdes Mares.
Padrão FBI
A história de CW com o plano do “padrão FBI” começou quando o mesmo explicou que tinha se inspirado em uma proposta de Tasso Jereissati.
“Em 1992, o então governador Tasso Jereissati inovou e foi buscar lá em Nova York um profissional da polícia dos Estados Unidos”, explicou em entrevista ao canal da TV Ceará.
“Nós fomos até Medelín, a cidade mais violenta do mundo. Medelín tinha 300 homicídios para cada 100 mil habitantes. Hoje é uma cidade que tem 15 homicídios para cada 100 mil habitantes, uma redução de 95%. Uma das ações foi a parceria entre o governo colombiano e o Estados Unidos com o FBI orientando”, detalhou.
“Não foi só na repressão policial. Houveram ações na área de urbanismo, educacional, na cultura, uma série de ações em que os EUA ajudaram nos recursos. E nós tivemos a alegria, no começo do ano, de receber uma ligação de um cearense que trabalha no FBI, meu amigo Wilson, lá do bairro Montese. Wilson me convidou e eu fui visitar o escritório do FBI da Flórida, reconhecida por tratar o narcotráfico da América do Sul, da América Central e do México”, disse.
Wagner, a partir desse ponto, detalha que foi convidado para conversar com George Piro. “Ele foi o responsável pelo interrogatório de Saddam Hussein. Ele é uma pessoa qualificada e que vai nos oferecer consultoria aqui na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará”, finalizou.