Por Nathália Bernardo
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Vice-presidente do grupo M. Dias Branco e membro do conselho do Hapvida, Geraldo Luciano Matos disse que após o IPO da operadora de saúde foi procurado por três empresários cearenses interessados em abrir capital. Com oferta inicial de ações no último dia 25 de abril, o Hapvida estreou com valorização acima de 20%. Já a abertura de capital do grupo M. Dias Branco, aconteceu há doze anos. As empresas são as únicas cearenses na bolsa.
Geraldo, Bruno Cals (Hapvida) e Ari Neto (SAS) são convidados para debater abertura de capital como alternativa de financiamento, na noite de hoje, 22, em evento do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE).
O executivo conta que a ida da M. Dias Branco ao mercado não foi motivada pela captação de recursos, mas sim pela “chance de perpetuar a empresa”. “A companhia tinha condição de financiar o seu crescimento com bancos desenvolvimento, com taxas mais baixas”, conta. “Naquele momento, o que se viu que foi uma oportunidade extraordinária de perpetuar a empresa. Uma das grandes vantagens é que vc passa a ter uma cobrança externa muito forte, que faz com que a empresa cresça”.
Ele alerta, entretanto, que é preciso ter cuidado com a pressão dos investidores de curto prazo. “Você não pode descuidar do crescimento em médio e longo prazo”.
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