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Atualização: Paulo Guedes briga com Bolsonaro, pede demissão e depois recua

Paulo Guedes e Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto EBC

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Atenção: fontes em Brasília garantem que o ministro Paulo Guedes chegou a pedir  demissão do Ministério da Economia. O pedido teria sido feito na quinta-feira, 21, em meio a uma pesada discussão entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, no meio da tarde desta sexta-feira, o ministro teria recuado e resolveu permanecer no cargo.

Mais detalhes do entrevero que, fosse confirmado, geraria a tempestade perfeita na economia brasileira foram publicados pelo Correio Braziliense: “Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que não aceitaria as manobras feitas pelo governo, à sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400”, aponta o texto.

O fato não foi oficialmente confirmado. Há bombeiros tentando apagar o incêndio que pode gerar a mais grave crise da gestão de Bolsonaro. Uma fonte bem situada em Brasília relata que o economista Mansueto Almeida, hoje no banco BTG, foi convidado para substituir Guedes. O presidente do Banco Central, Campos Neto, também teria sido abordado. Os dois teriam declinado o convite.

Segundo a fonte, a ideia é que seja imedaitamente apresentado o substituto logo após o anúncio da saída de Paulo Guedes. O objetivo é diminuir os impactos e danos na economia.

No início da tarde, surgiu a especulação de que o ministro do Desenvolvimento Regional, Paulo Marinho, estaria se movimentando, via Centrão, para ocupar o comando do mais importante Ministério do País.

Economista, Marinho é conhecido inimigo do teto de gastos. Foi com ele que o ministro Paulo Guedes mais teve problemas de relacionamento no Governo. Ele é deputado federal pelo Rio Grande do Norte e acompanhou o presidente Bolsonaro na visita ao Ceará, na terça-feira passada.

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