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Participação da Mercedes-Benz no mercado cearense de caminhões atingiu 29% em 2018

Atego com aplicação baú. Foto: Divulgação Mercedes-Benz

Átila Varela*
atila@focus.jor.br
A participação da Mercedes-Benz no mercado de caminhões no Ceará saltou de 25% em 2017 para 29% no ano passado. É o que afirma o gerente regional de vendas para o Nordeste da alemã, Marcelo Guanais.
“Temos uma estratégia macro. As estradas falam, e a Mercedes ouve. Conseguimos entregar bons produtos, temos preços competitivos, sem perder a qualidade premium do negócio”, avalia o executivo. A retomada da confiança pelo empresário, os movimentos positivos da economia, além do serviço de pós-vendas, encabeçada pela revendedora Ceará Diesel, contribuíram para o resultado no Estado. “A Ceará Diesel é uma concessionária de ponta no País, especialmente na parte de vendas e pós-vendas”, completa.
Marcelo explica que o mercado cearense passou por uma transformação. O segmento de caminhões leves e semipesados, que representavam uma fatia considerável do mercado, cederam lugar ao extrapesado. “Isso é visto por conta do transporte de combustíveis, o agronegócio e o transporte de produtos químicos”, lembra.

Mas a fabricante quer expandir o raio de atuação com os semipesados no Nordeste e no Ceará. E o principal ator é o Atego. “Acreditamos que o segmento está pronto para absorver mais unidades não só dos semipesados, mas também de extrapesados”, pontua.

Conheça o Atego
A linha de caminhões Atego é composta por caminhões médios e semipesados nas configurações 4×2 e 6×2, com PBT entre 14 e 24 toneladas, desenvolvidos para aplicações urbanas e rodoviárias de curtas a longas distâncias.

Para atender as aplicações urbanas e rodoviárias, a linha oferece diversas opções de configuração para adequar o veículo à sua necessidade: são modelos plataforma e cavalo-mecânico, com 4 versões de cabinas, 3 opções de entre eixos, diversos itens opcionais e a maior plataforma de carga da categoria.

Ao todo, são quatro opções de cabine. Cabine Standard: ideal para aplicações urbanas que priorizam plataforma de carga; Cabine Estendida: alia conforto e funcionalidade sem comprometer a plataforma de carga. Pode receber cama basculável; Cabine Leito: indicada para utilização rodoviária, podendo ser teto baixo ou teto alto.
O Atego é equipado com freios ABS e freio motor Top Brake de série. Já o freio motor Top Brake, exclusivo da Mercedes-Benz, melhora sensivelmente a potência de frenagem, economizando combustível e diminuindo o desgaste dos componentes de freios e dos pneus.
Modernização e Indústria 4.0
A Mercedes-Benz investiu R$ 100 milhões na modernização da fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Os conceitos da Indústria 4.0, como tecnologia digital, conectividade, dados na nuvem, Big Data e Internet das Coisas – já estão presentes na Linha de Cabinas de caminhões da unidade.

Com a adoção das novas tecnologias na unidade de São Bernardo do Campo (SP), a Mercedes-Benz projeta ganhos de até 15% em eficiência e 20% em logística em relação a processos anteriores

Os ganhos projetados com o novo ambiente de trabalho giram em 15% em eficiência e 20% em logística em relação a processos anteriores. Chamam atenção o uso de uma série de tecnologias como óculos de realidade aumentada, robô colaborativo e exoesqueleto, ferramentas inovadoras para uma nova realidade nas linhas de produção. Mais do que ganho para a empresa, elas possibilitam vantagens para qualidade de vida, segurança no ambiente de trabalho e até na ergonomia dos funcionários da fábrica.

Apesar de a crise afetar todas as esferas do segmento industrial, a Mercedes-Benz nada contra a corrente. A aposta é investir R$ 2,4 bilhões até 2022 – considerando que os aportes já foram iniciados em 2018.
* O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz
 
 

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