
Equipe Focus
focus@focus.jor.br
A comissão formada por representantes dos três poderes estaduais (Executivo, Legislativo e Judiciário) vem tendo dificuldades nas negociações para por fim à paralisação de grupos de policiais militares no Ceará.
Após reunião, na manhã de hoje, 28, os membros do colegiado participaram de coletiva de imprensa em que destacaram a dificuldade em definir um nome que possa representar PMs amotinados nas negociações. Segundo os membros da comissão, os nomes indicados pelo movimento não têm legitimidade para negociar.
Os nomes do ex-deputado federal Cabo Sabino e da presidente da Associação das Esposas de Policiais do Estado do Ceará (Assepec), Nina Carvalho, indicados pelos PMs amotinados, foram rejeitados pela comissão, porque, segundo as autoridades, não tem legitimidade para negociar. Cabo Sabino tem um mandado de prisão em aberto.
Outro nome anteriormente indicado como interlocutor, o advogado e coronel reformado do Exército Walmir Medeiros, foi rejeitado logo em seguida pelos policiais.
Segundo informações do Diário do Nordeste, a defensora pública geral Elizabeth Chagas deve se reunir com policiais amotinados no 18º Batalhão da PM, no Bairro Antônio Bezerra, para se colocar como uma possível interlocutora da categoria junto à comissão.