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Mauro Filho reassumiu como deputado, mas continua mandando no Planejamento

Mauro Filho reassumiu mandato de deputado federal, mas se mantém informalmente como secretário de Planejamento do Ceará. Foto: Facebook

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Pela segunda vez em 2019, o economista Mauro Benevides Filho (PDT) deixou formalmente as funções de secretário de Planejamento do Ceará para assumir o mandato de deputado federal para o qual foi eleito em 2018. Mesmo exercendo a função de parlamentar em Brasília, já ocorreu de Mauro falar e participar de atividades administrativas como secretário estadual.
Mauro Filho reassumiu o mandato de deputado federal no último dia 1º de outubro. Faz jus ao um gabinete com 13 funcionários e usufrui do direito a um imóvel funcional (desde 1 de novembro), além do salário de R$ 33.763,00. Mauro optou pelo salário de deputado em vez dos ganhos como secretário, que é menor.
O deputado/secretário assumiu o atual mandato parlamentar em 1º de fevereiro de 2019. Ficou na função até 28 de maio, quando pediu licença. A vaga foi ocupada por Aníbal Gomes até o retorno de Mauro, em outubro.
O administrador de empresas, Flávio Jucá, é formalmente o secretário de Planejamento do Ceará. Porém, membros do próprio Governo admitem que é Mauro quem mantém as rédeas da pasta que, na prática, é a que possui as prerrogativas mais amplas da gestão estadual.
Mauro demonstra influência junto à bancada do PDT na Câmara. Tanto que, pouco mais de uma semana depois de reassumir o mandato, tornou-se vice-líder do partido na Casa.
No último dia 30, foi indicado pelo PDT para ser titular da PEC da Reforma Tributária. Eis aí a motivação do economista Mauro Filho de voltar a atuar na Câmara.
Portanto, considerando que não haverá tempo suficiente para aprovar a reforma tributária em 2019, é de se prever que Mauro permaneça como deputado federal até o fim do ano legislativo e, a seguir, peça licença para Anibal assumir (acordo político). Na sequência, torne-se novamente secretário e, em fevereiro de 2020, retome a vaga de deputado. Isso, caso a Comissão da Reforma Tributária vá mesmo funcionar.
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