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Hotelaria: novos projetos na Praia do Futuro e mais dois com dias contados na Beira-Mar

Com bela arquitetura, Oásis Atlântico, o antigo Othon, pode ser outro a desaperecer da Beira-Mar.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

PRAIA DO FUTURO
Potencial área que pode se tornar o novo setor de hotelaria de Fortaleza, a Praia do Futuro tem hoje pelo menos dois projetos em articulação. Um deles é a segunda operação hoteleira do grupo que controla a barraca Crocobeach. O outro, ainda em fase preliminar, é a ideia de um hotel de nível mais sofisticado em parte da área do terreno em que há décadas está encravado o Clube do Médico, vizinho à única praça da Praia do Futuro (no fim da Santos Dumont).

Além de muitas pousadas e hotéis de pequeno porte, a Praia do Futurno já tem dois hotés de referência em faixas de terreno entre a areia do mar e a avenida Dioguinho. É o caso do Mareiro, em frente à barraca Órbita, e o Hotel Crocrobech, defronte à barraca do mesmo nome.

FIM DOS HOTÉIS NA BEIRA-MAR
A dinâmica imobiliária que vai implodir hotéis como o Ponta Mar e o Samburá na Beira-Mar de Fortaleza está só no começo. Focus apurou que já estão avançadas as negociações para a possível saída do Hotel Mareiro daquela área.

Trata-se de um terreno priviliegiado com três frentes: Beira-Mar, Tibúrcio Cavalcante e Abolição. O local já abrigou uma casa que pertencia a um empresário norte-americano que explorava o negócio de cera de Carnaúba no Ceará. A residência, que foi ao chão para a obra do hotel, era a única obra de Oscar Niemeyer no Estado.

No mercado, há fortes especulações dando conta de que o Hotel Oásis (antigo Othon) também pode passar a compor a lista de equipamentos turísticos que vão deixar de existir na Beira-Mar. O Oásis é outro com terreno privilegiado e com três frentes (Beira-Mar, Visconde Mauá e Abolição).

A VISÃO DE UM URBANISTA
Em conversa com o blog, um experiente arquiteto de Fortaleza fez o seguinte alerta: “Não haverá desaparecimento da indústria hoteleira da Beira-Mar e sim a substituição de todas as torres mais baixas pela novidadeira e irresponsável liberação das torres de 50 pavimentos com usos residenciais”.

Para ele, trata-se do início de um novo e terrível desequilíbrio urbano, “na contra mão do urbanismo sustentável, produzido pela ignorância com respeito à técnica urbanística”.

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