Especial Praia do Futuro*
Pergunte a um fortalezense se algum dia ele já visitou a Praia do Futuro. A maioria esmagadora das respostas será um “sim”.
Mais que um ambiente de sol e mar, a praia é sinônimo de lazer democrático para quem vive na Cidade. E parte disso tem contribuição direta das barracas de praia.
Em vez de mergulhar no mar ou tomar sol, uma parcela dos fortalezenses aproveita o fim de semana para comer caranguejo, tomar uma cervejinha ou apenas relaxar à sombra dos estabelecimentos.
“É uma cultura. Meus filhos praticamente nasceram nas barracas de praia. Há uma cultura muito forte de frequentar (as barras). Elas são verdadeiras fontes de lazer para todos”, ressalta a presidente da Associação das Barracas da Praia do Futuro.
Tudo começou há pouco mais de 50 anos. “Eram estruturas bem simples. As pessoas começaram a adquirir o gosto, ter mais contato com a natureza. Com o aumento de visitantes, as barracas foram progredindo para atender essa demanda, esse desejo da população que queria áreas cobertas, comidas de qualidade e um bom atendimento”, explica.
Oferta
Quem visita a praia quer não apenas tomar água de coco ou se banhar no mar. Quer um local com infraestrutura para poder passar uma manhã ou tarde.
“O cearense vai para a barraca. Dificilmente você vai achar algum fortalezense que vai apenas à praia. Ele quer a oferta da barraca. Nós falamos que a barraca é o local mais democrático de Fortaleza. Há espaço para atender todos os públicos, sejam eles A, B, C, D, E, o turista, o jovem, a família. São todos abraçados na Praia do Futuro”, destaca o sócio-gerente da Terra do Sol, Ivan Assunção.
Um dos pontos que o empresário chama atenção é justamente a evolução dos estabelecimentos. “Há 30 anos, eu não tinha a estrutura que tenho. Até a própria demanda foi exigindo. O que pedimos hoje é que tudo isso seja valorizado”, argumenta.
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