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Endividamento atinge 63,8% dos fortalezenses

Foto: Cartões
Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
O número de fortalezenses endividados aumentou em novembro. É o que revela pesquisa realizada pela Fecomércio Ceará. O levantamento apontou que 63,8% dos consumidores da Capital cearense possuem algum tipo de dívida. A alta foi de 0,8 ponto percentual no endividamento se comparado com o mês de outubro e ainda superior em relação a novembro do passado (49,3%).
A proporção de consumidores com contas ou dívidas em atraso subiu 1,6 ponto percentual, passando de 18,9% dos consumidores em outubro, para 20,5% neste mês. Os problemas financeiros afetam mais as mulheres (21,9% dos entrevistados desse gênero afirmaram possuir contas em atraso), os consumidores do grupo com idade acima entre 25 e 34 anos (22,6%) e do estrato com renda familiar abaixo de cinco salários mínimos (21,1%).
A taxa de inadimplência potencial teve aumento de 1 ponto percentual, passando de 9,1%, em outubro, para 10,1% neste mês. O índice também é superior ao verificado no mesmo mês do ano passado, de 6,3%.
O tempo médio de atraso é de 73 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro – a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 60,2% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 32,0%, seguido da contestação da obrigação (13,7%).
Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores foram: cartões de crédito, citados por 76,3% dos entrevistados; financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 15,8%; empréstimos pessoais, com 8,1%; carnês e crediários, com 7,7%; e cheque especial, com 3,2%.
O consumidor utilizou o crédito para consumo de itens de alimentação (52,3% das respostas); realização de despesas de educação e saúde (41,7%); aquisição de eletroeletrônicos (37,2%); e compra de artigos de vestuário (32,1%).
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