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Diretor da PF defende investimento em tecnologia contra crime organizado

Foto: Marcos Corrêa/PR.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Rolando Alexandre de Souza, diretor-geral da Polícia Federal (PF), disse na segunda-feira, 19, que a modernização tecnológica da corporação é uma de suas prioridades à frente do órgão. De acordo com ele, a digitalização dos inquéritos policiais e a otimização dos sistemas e processos de investigação são necessários para o enfrentamento ao crime organizado.

“Buscamos rapidez e profundidade nas investigações. Se eu acelero demais, posso não chegar a todos os membros da organização criminosa. Mas não adianta solucionar um crime três ou quatro anos depois da ocorrência do fato”, disse Souza ao participar da abertura do 3° Simpósio Internacional de Segurança, evento online coordenado pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).

“A investigação tem que ser rápida e profunda, abarcando a todos. E só existe uma forma de conseguir rapidez e profundidade: usando tecnologia; sistemas modernos de cruzamento de dados. Isso nos torna mais eficientes”, acrescentou o delegado-geral, ao comentar a necessidade da Polícia Federal desenvolver ou adquirir equipamentos e sistemas tecnológicos modernos.

Segundo Souza, mais de 70% dos inquéritos instaurados pela PF já estão digitalizados. “Esperamos chegar a 100% até o fim deste ano. No momento em que atingirmos isto, seremos a polícia mais digitalizada dos mundo. Nem o FBI está tão digitalizado”, afirmou o diretor-geral, comentando que estudos apontam um ganho de eficiência de até 50% nas investigações digitalizadas.

Com Agência Brasil

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