
Equipe Focus
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A defesa do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Polícia Federal (PF) anule a operação “Acesso Pago”, que mirou a atuação de pastores lobistas no Ministério da Educação.
A defesa de Ribeiro argumentou que a operação foi baseada em atos ilegais, como a obtenção de conversas do ministro Milton Ribeiro que não foram autorizadas pelo Poder Judiciário.
“Usou-se e abusou-se do conteúdo da ilegal gravação para se justificar e fundamentar o início, o meio e a conclusão das investigações que culminaram na vexatória e desnecessária prisão cautelar do Peticionário [Ribeiro]”, escrevem os advogados de Milton Ribeiro.
“No caso vertente, há um exemplo de ilegal relativização de garantias e liberdades públicas constitucionais de maior densidade, já que a prova fora produzida por pessoa estranha, em ambiente ministerial – local fechado – e com propósito ilícito: vazar à mídia para turbar as instituições democráticas em ano eleitoral”, acrescenta a defesa do ex-ministro.
A manifestação foi encaminhada à ministra Cármen Lúcia, que também é a relatora de uma outra investigação relacionada à possível interferência de Jair Bolsonaro na investigação da PF.
Com informações do O Antagonista