
O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) explicou que há um grande clima pesado de insegurança entre “deputados federais, estaduais, prefeitos e pré-candidatos” de seu partido após o último racha interno que aconteceu na manhã de ontem, segunda-feira, 2.
O deputado federal André Figueiredo encerrou a sua licença para reassumir a presidência do partido no Ceará e criticou o senador Cid Gomes, que estava administrando a harmonia da legenda. Para Eduardo, essa situação “permite que nossos líderes sejam convidados por outros partidos a saírem do PDT”.
“Já os parlamentares, não se sentem tão felizes em desempenhar seus mandatos, porque estão envoltos nessa crise”, disse ao jornal O Povo.
“Fica esse clima de insegurança no ar. Porque há um grupo minoritário, que não aceita a maioria, que quer ficar com o partido a todo custo. Qual o problema disso? Se ele usa a regra para atender o interesse dele e não aceita divergência dentro do partido, as pessoas ficam insatisfeitas dentro do partido porque sabem que podem ser atacadas, nos seus mandatos, a qualquer momento”, continuou ao jornal.
André anunciou seu retorno à presidência do PDT Ceará durante encontro na sede. O evento contou com a presença do prefeito José Sarto e ex-prefeito Roberto Cláudio, além de outros políticos e apoiadores.
“Após algumas tentativas sem sucesso de restabelecer a união partidária, anuncio meu retorno à presidência do PDT Ceará a partir da data de hoje, 2 de outubro”, declarou o parlamentar.
O pedetista citou a pacificação interna da sigla e a questão de apoio ao governador Elmano, que tinha de ser discutida e fechada, como exemplos que não foram respeitados por Cid. “Sobre apoio, era preciso uma conversa com Carlos Lupi e Elmano e lamentavelmente isso não ocorreu”, contou. Por último, destacou a falta de prioridade que Cid vinha dando à reeleição de Sarto na capital. Para André, essa pauta é urgente.