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Confiança da Indústria cai 0,2, ponto em janeiro, a 93,1 pontos, diz FGV

confiança da indústria. Foto: Reprodução

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,2 ponto em janeiro, após alta de 1,2 ponto em dezembro, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 93,1 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) cedeu 0,8 ponto porcentual, a 78,8%, o pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,7 ponto, para 93,1 pontos. O resultado foi puxado pelo recuo de 1,6 ponto do indicador que mede a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios, para 90,9 pontos. Em menor magnitude, houve ligeiro declínio da demanda, que variou 0,2 ponto para 91,9. Quanto ao nível de estoques no período, houve aumento de 0,5 ponto, para 103,0 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável).

Segundo a FGV, houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais monitorados em janeiro. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,4 ponto para 93,2 pontos. A tendência dos negócios para os próximos seis meses também evitou uma queda mais forte da confiança em janeiro ao subir 2,4 pontos, para 91,9 pontos, apesar de ainda estar abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

No horizonte mais curto, de três meses, as perspectivas sobre emprego recuperaram 0,5 ponto, para 95,6 pontos, após quatro meses consecutivos de queda. Apesar disso, o indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, ainda sinalizando uma desaceleração das contratações. Já o indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses recuou 1,6 ponto para 92,5 pontos.

“O ano de 20233 começa com acomodação na confiança do empresário industrial. Nas avaliações sobre a situação atual, há uma percepção de novo enfraquecimento da demanda que se reflete num aumento do nível dos estoques “, afirma o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, em nota.

“Em relação às percepções de futuro, os empresários projetam melhora da tendência dos negócios gerada por alguma reação da demanda e alguma recuperação das contratações, mas que precisam ser avaliados com cautela considerando o nível baixo dos indicadores. Mesmo com resultados menos pessimistas, isso não se refletiria uma melhora da produção nos próximos meses, o que pode estar relacionado ao nível de estoques”, acrescenta.

Agência Estado

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