
Equipe Focus
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Enquanto as atenções estão voltadas para a manutenção do veto ao orçamento impositivo, o governo sofreu uma derrota hoje, 3, que poderá lhe custar R$ 7,38 bilhões.
A comissão mista que analisa a medida provisória que institui o 13º para beneficiários do Bolsa Família aprovou mudanças na MP, seguindo a orientação do relator, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Com as mudanças o 13º passa a ser pago todos os anos e se estende para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e idosos em extrema situação de pobreza.
A MP será encaminhada agora para o plenário da Câmara e, em seguida, será examinada pelo Senado. Os gastos com o BPC custarão R$ 4,8 bilhões ao governo federal, já o abono do Bolsa Família, R$ 2,58 bilhões. Randolfe destacou, em seu relatório, que esse dinheiro representa um investimento na circulação da economia.
Parlamentares governistas derrubaram a reunião várias vezes, mas desta vez a oposição conseguiu quórum suficiente para a votação. “O programa atende a famílias carentes em situação extrema de pobreza e, muitas vezes, é a única renda das famílias beneficiarias”, disse o relator ao justificar que o abono seja pago anualmente.