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Com hub de hidrogênio verde, Ceará pode se tornar protagonista mundial

Empresa australiana Enegix Energy assinou Memorando de entendimento, para implantar usina de hidrogênio no Ceará. Foto: divulgação.

Ronnald Casemiro
focus@focus.jor.br

A implantação de uma usina de hidrogênio verde no Complexo Portuário e Industrial do Porto do Pecém (Cipp) desperta interesse não somente na cadeia industrial, mas também na academia.

De acordo com o professor Fernando Ribeiro de Melo Nunes, presidente do Parque Tecnológico (PARTEC) da UFC, o empreendimento tem reais chances de transformar o Estado em protagonista mundial na produção do combustível.

“A expectativa da Europa é consumir 40 gigawatts de energia até 2050, chegando em 2030, com 10 mil GW. Eles não têm capacidade de gerar toda essa energia, então, precisam importar”, afirmou o professor.

“O Ceará tem uma condição privilegia, por conta do vento e sol em abundância. Temos capacidade de produzir uma quantidade muito grande de energia, sem contar que há a ZPE e o Porto do Pecém. Como sócio de Roterdã, poderá levar energia para o restante da Europa”, complementa destacando as chances de exportação do hidrogênio.

Para que serve o hidrogênio verde?

O combustível pode ajudar a reduzir as emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) em setores que consomem muita energia e difíceis de descarbonizar, como aço, produtos químicos, transporte de longa distância, navegação e aviação.

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