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Ceará é destaque em estudo sobre pobreza de aprendizagem do Banco Mundial

Ceará é destaque em estudo sobre pobreza de aprendizagem do Banco Mundial. Foto: Tiago Stille.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O estudo “Todas as crianças poderão ler até 2030? – Definindo a Pobreza de Aprendizagem e Mapeando as Dimensões do desafio”, feito pelo Banco Mundial, apresenta o Ceará como destaque por ser um dos estados brasileiros com menor índice de pobreza de aprendizagem.

Usando como base a Prova Brasil e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, o trabalho afirma que o Ceará “mesmo sendo um dos estados mais pobres do Nordeste do Brasil, possui uma das menores taxas de pobreza educacional”.

O estudo, assinado por João Pedro Azevedo, Diana Goldemberg, Silvia Montoya, Reema Nayar, Halsey Rogers, Jaime Saavedra e Brian William Stacy, evidencia o progresso da redução da pobreza no aprendizado no Ceará entre os anos de 2013 e 2017.

Gráfico mostra a evolução da educação no Ceará e a redução do índice de Pobreza de Aprendizagem (LP, na sigla em inglês).

Para o Banco Mundial, o sucesso na redução da pobreza na aprendizagem não pode ser atribuído a uma única política ou programa; ele tem como base uma série de reformas que incluem financiamento baseado em resultados e a prestação de assistência técnica para os conselhos municipais de educação.

Todas as crianças poderão ler até 2030?Definindo a Pobreza de Aprendizagem e Mapeando as Dimensões do desafio

Pobreza de aprendizagem é uma métrica proposta pelo Banco Mundial e o Instituto de Estatística da UNESCO em outubro de 2019, com o objetivo de destacar os baixos níveis de aprendizagem e acompanhar o progresso no sentido de garantir que todas as crianças tenham acesso à boa educação.

De acordo com a análise, mesmo antes da COVID-19, 53% de todas as crianças em países de baixa e média renda não sabiam ler com compreensão aos 10 anos de idade. A tendência, no período pré-COVID, é que esse índice, chamado de taxa de pobreza de aprendizagem, estava a caminho de cair apenas para 44% até 2030.

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