
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou que “cachorro que late não morde”, ao comentar sobre a prisão do fazendeiro paraense Arilson Strapasson, na última quinta-feira, 3, por ter ameaçado o petista de morte. “Qualquer cidadão que ficar fazendo bravata na rua, ‘eu mato, eu pego, eu bato, eu atiro’, vai ser chamado à delegacia para prestar depoimento”, disse o presidente nesta segunda-feira, 7, em Santarém, no Pará
As declarações foram feitas no evento de lançamento da Infovia 01, que faz parte do programa Norte Conectado. Ela liga a cidade paraense a Manaus por meio de 1,1 quilômetro de cabo de fibra óptica implantado no leito de rios amazônicos. Strapasson afirmou que se hospedaria no mesmo hotel que Lula para poder “dar um tiro” na barriga do presidente. As ameaças foram feitas no dia 2 de agosto, véspera da prisão dele, enquanto o fazendeiro comprava bebidas.
Lula estava acompanhado de uma comitiva de ministros e do governador do Estado, Helder Barbalho (MDB-PA), aliado do governo, no evento nesta segunda. “Eu fiquei sabendo, Helder, que nessa cidade tem um cara que foi preso porque disse que ia me matar. As pessoas têm o direito de falar a bobagem que quiserem, mas não de ofender os outros”, disse o presidente.
O discurso do petista foi precedido de falas dos ministros Camilo Santana (Educação) e Juscelino Filho (Comunicações). O presidente também disse que o governo precisa “reconstruir a democracia” e que “tem consciência do papel que joga nesse País”.
Agência Estado