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Cabo Sabino: “Nosso movimento não foi de bandidos. Não foi motim”

Cabo Sabino. Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O ex-deputado federal Cabo Sabino declarou que o movimento encabeçado por policiais e bombeiros militares no Ceará não teve cunho político.

Em transmissão no Instagram, afirmou: “Eu queria muito compartilhar com vocês.  Nosso movimento não foi político como estão dizendo. Nosso movimento não foi de bandidos. Eu não cometi crime nenhum, a não ser infração ao Código Penal Militar. Não matei, não roubei, e nem os que estavam comigo. Quero dizer que esse movimento e reivindicação”. Segundo o ex-parlamentar, o “ataque” do Governo foi uma forma de acobertar os problemas da Corporação.

“Quando o governo fala isso, quer encobrir e não atacar o problema que esses homens e mulheres estão passando. Vale-refeição abaixo do valor que recebem, carga-horária massacrante nos destacamentos no Interior,  nossas viúvas recebendo salários irrisório. Não temos adicional noturno, insalubridade e risco de vida (gratificação)”, disparou.

Mais uma vez, reforçou que não se tratar de motim.  “Quero dizer que o movimento não foi motim. Não foi insurgência. Não tivemos insurgência com nossos superiores. Não nos amotinamos contra os superiores. As esposas fecharam os quartéis por valorização e dignidade”, pontuou.

Por fim, declarou que não estava foragido.  “Em nenhum momento eu estive foragido. Estive na minha casa e me apresentei. Fui ver essa situação (no fórum). Tinha um mandado de prisão preventiva ainda do início da paralisação, mas foi feita a revogação. Por medidas cautelares, estou proibido de frequentar  os quartéis militares da PM e dos Bombeiros, a não ser, claro, quando convocado para resolver qualquer problema de interesse pessoal devidamente comunicado ao juiz da vara militar”,  ressaltou o ex-deputado.

Sabino se apresentou de maneira espontânea à Vara de Audiência de Custódia no fim da tarde de hoje. De acordo com a decisão do juiz Roberto Bulcão, “uma medida cautelar preventiva é suficiente para a garantia da ordem pública, antes ameaçada pelo momento dos policiais”.

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