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Butantan projeta exportar CoronaVac caso governo não acertar compra

Chegada do quarto lote com 5,5 milhões de doses da Vacina do Butantan. Foto: divulgação.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O Instituto Butantan poderá exportar a CoronaVac para países da América do Sul mesmo que a vacinação dos grupos prioritários não tenha sido concluída no Brasil caso o Ministério da Saúde não compre as 54 milhões de doses negociadas previamente. A informação é do próprio diretor do instituto, Dimas Covas.

O contrato assinado entre o instituto e o Ministério prevê a entrega de 46 milhões de doses até abril, com opção de 54 milhões de doses adicionais a serem entregues até o meio do ano. “O Butantan tem compromissos, acordos de entrega de vacinas para outros países e se o Brasil não adquirir essas 54 milhões vamos priorizar os demais países com os quais temos acordo”.

O instituto teria, segundo Covas, acordos com diversos países latino-americanos para vendas que chegam a totalizar 40 milhões de doses. “Esses países estão cobrando o cronograma e dependemos da resposta do Ministério. Não havendo manifestação, vamos dirigir a produção para atender os países, inclusive com a possibilidade de aumentar a oferta de vacinas, já que a demanda é grande”, afirmou.

O diretor do Butantan afirmou que enviou um ofício ao Ministério da Saúde e que aguarda resposta até o fim desta semana. “Na semana que vem eu vou fechar os contratos com esses países, começando pela Argentina”, disse. Já o Ministério da Saúde diz não ter obrigação de adquirir as 54 milhões de doses e que está dentro do prazo para manifestar o desejo ou não da compra.

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