
Equipe Focus.Jor
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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, declarou hoje, 27, que o presidente Jair Bolsonaro ainda não decidiu se ampliará a vigência da operação de Garantia da Lei de Ordem (GLO) que está sendo realizada no Ceará, devido ao motim dos policiais militares. A GLO, que autoriza o emprego das Forças Armadas no estado, está programada para terminar na sexta-feira, mas o governo do Ceará pediu a prorrogação.
A GLO está em vigor até amanhã. O presidente não decidiu ainda (se irá prorrogar) — disse Azevedo, após uma reunião com Bolsonaro no Ministério da Defesa.
O decreto permitindo o emprego das Forças Armadas foi assinado por Bolsonaro na quinta-feira, 20. Na véspera, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) havia sido baleado ao tentar furar um bloqueio de policiais.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do estado do Ceará criaram uma comissão formada por representantes de cada poder para buscar uma solução para encerrar a paralisação de parte dos policiais militares, que entrou no seu décimo dia nesta quarta-feira. O Ministério Público do Ceará também participa do grupo, que será acompanhado pelo Exército Brasileiro.
Desde o início da paralisação, 170 homicídios foram registrados no estado até terça-feira, 25, segundo informações da secretaria de Segurança Pública do estado. Os chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) englobam os casos que se enquadram como homicídio doloso/feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Com Agência Brasil.