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Aposta da Fiocruz, vacina de Oxford não terá exportação liberada pela Índia

Vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford Foto: JUSTIN TALLIS / AFP.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciar negociação para importação de 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford produzida em laboratório da Índia, o governo daquele país barrou a exportação do imunizante. Agora, o Ministério das Relações Exteriores toma a frente nas negociações para reverter decisão.

A ideia da Fiocruz com a negociação era antecipar para janeiro o calendário de imunização no Brasil; a Fundação, inclusive, já prepara, para esta semana, o pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina no Brasil e, até o dia 15, o de registro definitivo. Esses passos não devem ser afetados, de acordo com integrantes do Governo Federal.

De acordo com Adar Poonawalla, presidente do Instituto Serum — fabricante contratado para produzir 1 bilhão de doses da vacina —, as exportações serão barradas até que a população mais vulnerável da Índia seja imunizada. Poonawalla disse, ainda, que a empresa foi impedida de vender suas doses para organizações privadas. “Só podemos dar (as vacinas) para o governo da Índia no momento”, afirmou.

Agora, caberá ao Ministério das Relações Exteriores tentar reverter a situação junto ao governo indiano. De acordo com comunicado publicado pela Fiocruz, a pasta está a frente das negociações relacionadas à importação das doses prontas das vacinas da Índia. O Ministério da Relações Exteriores ainda não se pronunciou.

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