
Equipe Focus
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O Ceará registrou volume de total de 7,10 bilhões de metros cúbicos, valor que representa 38% da capacidade total de armazenamento de açudes estratégicos do Estado.
Os dados foram monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Desde 2013 o volume total dos açudes cearenses não atingia tal marca, registrando baixos aportes sucessivos nos anos subsequentes. O Açude Orós, um dos maiores do Estado, chegou a quase 50% de aporte, o maior número desde o ano de 2014.
A quadra chuvosa termina com 39 açudes sangrando e 12 açudes com + de 90% de aporte.
Segundo levantamento realizado pelo setor de monitoramento da Cogerh, só em maio deste ano foram contabilizados 0,71 bilhões de m³, valor superior a maio de 2021, quando os números foram de 0,54 bilhões.
A boa recarga trouxe conforto, por exemplo, para o microssistema que abastece Fortaleza e região metropolitana. Registrando 100% da capacidade total de armazenamento, os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba dão,hoje, autonomia de água para a Região Metropolitana de Fortaleza, sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão.
Além das Bacias Metropolitanas, as bacias do Litoral, Acaraú, Coreaú – todas na porção noroeste – também registraram acumulados expressivos. A bacia do Salgado, na porção sul do Ceará, obteve bons acumulados após a quadra chuvosa de 2022, registrando 59% de volume.
A quadra chuvosa deste ano também possibilitou a recuperação parcial do Açude Castanhão. O reservatório hoje registra marca de 23% de volume, quando no início do ano marcava pouco mais de 8%.