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Após ação da PF, defesa de Bolsonaro trabalha em tese de ‘interferência política’

Foto: Bolsonaro: Gabriela Biló/Estadão

Após acordar com a Polícia Federal na porta de sua casa e ter o seu celular e o da ex-primeira-dama Michelle apreendidos na Operação Venire, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus advogados para virem imediatamente a Brasília. Os advogados Paulo Cunha Bueno e Frederick Wassef já estão em trânsito. Os auxiliares jurídicos do ex-presidente preparam a tese de interferência política, ou seja, vão alegar que a PF fez a operação que prendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prejudicar Bolsonaro.

A Operação Venire apura a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a suspeita é que o secretário de Cultura e Turismo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha, tenha falsificado a vacinação contra o coronavírus de Bolsonaro, que diz não ter se imunizado, mas impôs sigilo sobre seu cartão vacinal.

Pela tese dos advogados, a PF teria atuado após a participação considerada exitosa do ex-presidente na Agrishow e diante da derrota no governo em votar o chamado projeto de lei das fakenews. As notícias, supostamente negativas para o governo, teriam gerado a reação no órgão que responde ao Ministério da Justiça. É o que pretendem alegar os advogados de Bolsonaro, apesar de as investigações em torno de adulterações no cartão de vacinação estar em andamento há semanas.

Agência Estado

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