
A deputada estadual Lia Gomes (PDT) se manifestou de forma crítica em relação ao ato do deputado federal André Figueiredo.
Ontem, segunda-feira, 2, o pedetista encerrou a sua licença para reassumir a presidência do partido no Ceará.
O comando estava com o seu irmão, o senador Cid Gomes. O acordo era que a licença durasse até dezembro.
“Penso que o André quer hoje que o grupo majoritário, sem se importar se o PDT vai ficar para caber dentro de um fusca, mas se couber dentro de um fusca, será por esse grupinho de três deputados estaduais, um federal e um prefeito”, atacou.
“O partido que é o maior do Estado passaria a caber dentro de um fusca. Mas esse fusca seria 100% dominado por ele”, continuou a deputada. As informações são do jornal O Povo.
André anunciou seu retorno à presidência do PDT Ceará durante encontro na sede. O evento contou com a presença do prefeito José Sarto e ex-prefeito Roberto Cláudio, além de outros políticos e apoiadores.
“Após algumas tentativas sem sucesso de restabelecer a união partidária, anuncio meu retorno à presidência do PDT Ceará a partir da data de hoje, 2 de outubro”, declarou o parlamentar.
O pedetista citou a pacificação interna da sigla e a questão de apoio ao governador Elmano, que tinha de ser discutida e fechada, como exemplos que não foram respeitados por Cid. “Sobre apoio, era preciso uma conversa com Carlos Lupi e Elmano e lamentavelmente isso não ocorreu”, contou. Por último, destacou a falta de prioridade que Cid vinha dando à reeleição de Sarto na capital. Para André, essa pauta é urgente.